CAPÍTULO XVII

EFEITOS DA EXTRAÇÃO DE ÓRGÃOS FÍSICOS

 

Geralmente falando, quando se extrai um braço, uma perna ou um órgão do corpo físico mediante uma operação cirúrgica, a parte, densa do órgão compenetrada pelo éter planetário é separada do corpo. Os quatro éteres competentes do corpo vital de quem foi operado permanecem onde estavam. Mas existe uma conexão magnética entre a parte que se decompõe no túmulo e a contraparte etérica que permanece com a pessoa. Por esse motivo o paciente sofre dor, durante algum tempo, na parte extraída pela operação, até que ao produzir-se a decomposição completa, fica desintegrada a parte etérica.

Existem porém algumas exceções a esta regra geral que convém conhecer. Já observamos que o corpo físico se acomoda da melhor maneira possível à modificação de certas condições. Se uma ferida em determinada parte do corpo impede que o sangue flua pelos vasos normais, este sempre encontra outra rede de veias pelas quais realiza seu circuito, mas um órgão nunca se atrofia enquanto pode realizar o seu propósito. E o mesmo acontece com o corpo vital composto de éteres. Quando um braço ou perna é amputada, a parte etérica do mesmo já não é necessária na economia do corpo e por isso gradualmente se dissolve e desaparece. Mas no caso de um órgão como o baço, em que a contraparte etérica tem uma função importantíssima como canal de acesso da energia solar, naturalmente não se produz a desintegração.

Convém lembrar também, que antes de se manifestar uma enfermidade no veículo físico, a parte correspondente do corpo vital já se debilitou, atenuou e enfermou e sua impossibilidade de fornecer a quantidade necessária de energia vital é que provoca a manifestação dos sintomas de má saúde no corpo material. Inversamente, quando se recupera a saúde, o corpo vital é a primeiro que se restabelece e esta convalescença logo se manifesta no corpo físico. Portanto, se o baço físico adoece, é evidente que a contraparte etérica não está bem, sendo então duvidoso que a extração desse órgão seja útil. Todavia, se essa extração é feita, o corpo procurará acomodar-se às circunstâncias criadas e a contraparte etérica do baço continuará funcionando como antes.

Outro aspecto interessante desta questão se revela nos estados "post-mortem". Quando uma pessoa ferida passa aos reinos invisíveis, pensa com a mesma mentalidade que tinha na terra e se imagina ser como era neste plano. Por conseguinte, se tinha uma cicatriz na fronte ou se perdeu um braço ou uma perna, seu pensamento o reproduz na matéria do Mundo do Desejo e lá aparece tão desfigurado como aqui. Na Guerra Mundial isto foi comprovado, todos os soldados que morriam com feridas que chegaram a ver antes de expirar e cujo efeito conheciam, reproduziam essas mesmas feridas em seus corpos de desejo e sentiam dor semelhante à que sentiriam se ainda estivessem em seus corpos físicos, porque ainda imaginavam sentir dor nos ferimentos. Contudo, todos eles eram auxiliados prontamente por outros que, por sua vez foram ajudados pelos Irmãos Maiores a compreender o assunto corretamente. Estes lhes mostraram que não existia realmente dor alguma. E quando se convenciam de que suas feridas eram ilusórias e aprendiam que podiam modelar seus corpos à vontade, tudo ficava remediado.

Extração das amígdalas

A extração das amígdalas é uma questão sobre a qual nos perguntam freqüentemente e sempre respondemos pela negativa pois são órgãos necessários e sabemos que se produzem enfermidades graves da garganta e dos pulmões anos depois, como conseqüência da extração das amígdalas. Um número crescente de médicos já está denunciando esta operação como absolutamente desnecessária.

As amígdalas são regidas por Tauro, um dos signos de Vênus. Existe grande simpatia entre os signos regidos pelo mesmo planeta. Libra, o outro signo de Vênus, rege os rins e a extração das amígdaIas da região de Tauro afeta as secreções da urina regida pela região de Libra. Portanto, quando extraímos as amígdalas de uma criança aumentamos suas tendências para o reumatismo e para a gota, anos mais tarde.

A realidade é que a inflamação das amígdalas se deve a fatores relacionados com a chegada da puberdade e da adolescência e pode acentuar-se por um regime alimentício inadequado. Este é o fator que predomina geralmente em quase todas as enfermidades da garganta porque a laringe é o oposto dos órgãos genitais, como o demonstra a mudança de voz que se produz ao chegar a puberdade. Ao passar o período da adolescência, geralmente acontece que esses órgãos voltam gradualmente ao seu estado normal e não dão mais preocupações.

Em casos agudos sempre temos recomendado o emprego de frutas cítricas como um dos melhores antissépticos conhecidos. Esta recomendação aplica-se igualmente ao ananás. A limonada feita com limão e mel proporciona grande alívio nesses casos. A laranja, a toronja e abacaxi devem ser utilizados abundantemente cada vez que a criança se queixe da garganta. Uma compressa fria na garganta durante a noite, suplementada por uma massagem suave também constitui um tratamento muito efetivo para todas as enfermidades da garganta. É desnecessário acrescentar que os intestinos devem ser mantidos limpos. Mediante este tratamento tão simples, tais desordens passarão provavelmente em poucos dias, muitas vezes sem ser necessário que a criança guarde o leito. Não há razão de susto se o enfermo expectorar matéria branca durante este tratamento porque isso é justamente o que precisa para ficar completamente bom.

 

 

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Capítulo XVIII - Métodos de Cura Indicados

 

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