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CARTA Nº 95

Outubro de 1918

A ATITUDE OTIMISTA E A FÉ COMO O BEM FINAL

            Suponhamos que uma pessoa muito chegada a nós fosse sofrer uma operação cirúrgica. Naturalmente estaríamos muito preocupados e os nossos sentimentos variariam entre o medo e a esperança. Algumas vezes a emoção predominaria, outras vezes a outra. Consideremos qual seria o efeito sobre o paciente se nós, a cada momento, fôssemos comunicar-lhe as nossas dúvidas, os nossos temores. O medo causa sempre um efeito desvitalizador e prejudicial, o que torna difícil a recuperação do paciente, especialmente durante uma doença em que ele está menos confiante e mais negativo do que quando a sua saúde está perfeita. Ainda que estivéssemos realmente ansiosos por ajudá-lo e dispostos a fazer qualquer coisa ao nosso alcance para servi-lo, pela nossa atitude mental e com a expressão de semelhantes pensamentos, causar-lhe-íamos grandes prejuízos.

            Fato idêntico acontece atualmente em todo mundo. A raça humana está sofrendo uma operação de catarata espiritual. A dor e o sofrimento, ocasionados pela guerra atual, está fazendo cair dos nossos olhos a venda do materialismo e rompendo o véu que nos separa da terra dos mortos que vivem. A operação é extremamente dolorosa. Certamen­te não há um único ser humano no mundo que, possuindo sentimento de humanidade, não esteja sofrendo por e com os que estão envolvidos na luta. Mas, se estamos plenamente convencidos de que os "pensamentos são coisas", temos o sagrado dever de manter a atitude mental mais otimista que nos seja possível nos momentos atuais.

            Não tenho a menor dúvida de que todo o estudante da Fraternidade Rosacruz está fazendo tudo o que é possível para aliviar o sofrimento e a dor que há nas nações diretamente afetadas, mas a atitude mental otimista, que é a mais importante de todas, é a mais difícil de ser conseguida e conservada. De qualquer modo, é nosso dever proceder assim, especialmente à luz do nosso conhecimento superior da finalidade em vista, que certamente será alcançada. Não podemos estar contentes por termos esta catástrofe sobre nós, no entanto, podemos estar gratos porque acarretará um grande bem para o mundo, e isto é tão certo como o Sol aparece de manhã e se põe à noite.

            Nós temos fé absoluta na sabedoria e onipotência de Deus. Sabemos que é uma acusação falsa dizer que "a natureza é sangrenta nos dentes e nas garras", como alguém afirmou. Apesar do que possa parecer à nossa limitada visão, a benevolência é o fator predominante na evolução do mundo. Cada um de nós deve estar à altura das obrigações sagradas, esforçar-se para manter uma atitude otimista, e sempre exteriorizar a fé firme no bem final, que será o resultado das condições atuais. Lembremo-nos que trabalhar na direção da evolução é como remar num barco a favor da corrente, e os nossos esforços terão um efeito maior do que se mantivéssemos uma atitude mental contrária ao bem do mundo.

            NOTA: A carta correspondente ao mês de Novembro de 1918 foi dedicada a assuntos de negócios relativos às nossas publicações, portanto, não se inclui aqui.

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