ESPIRITUALISMO – CIÊNCIA

 

Coluna Vertebral e Espiritualidade

Coluna Vertebral

Dra. Ophélia Guimarães

Neuropsiquiatra e Conferencista da Fraternidade Rosacruz Max Heindel

 

 

Pode, a muitos, parecer estranha esta associação de coluna vertebral e espiritualidade. Aparentemente, a coluna vertebral, essa série de ossinhos que sustentam o corpo, nada tem a ver com o  espiritualismo. E, no entanto, tem, e bastante.

Lembraremos algo já conhecido que, porém, é oportuno repetir. A boa saúde, e por conseguinte a juventude, depende de três fatores principais: boa respiração, intestinos desimpedidos e coluna vertebral flexível. Eis aí nossa coluna vertebral desempenhando função muito importante.

Antes de entrar propriamente no estudo da coluna vertebral, naquilo que ela se refere com o espiritualismo, dediquemos algum espaço a analisar sua anatomia.



A coluna vertebral é constituída por um longo conjunto ósseo, resistente e flexível, situado na parte média e posterior, abaixo da cabeça, a qual é por ele sustentada até a bacia, que o suporta. Há cinco divisões de vértebras, compreendendo:  sete cervicais, doze dorsais, cinco lombares, cinco sacras e quatro coccigeanas.

Toda vértebra compreende: uma parte anterior proeminente, o corpo vertebral; um arco ósseo de concavidade anterior, o arco neural, circunscrevendo, com a face posterior do corpo vértebral, um orifício, a cavidade vertebral ou raquidiana; uma saliência média e posterior, a apófise espinhosa; duas saliências horizontais e transversais, as apófises transversas; quatro saliências verticais, as apófises articulares, pelas quais uma vértebra se une às vértebras vizinhas.

Devemos agora tecer algumas considerações sobre o sistema nervoso para ver qual a relação deste com a coluna vertebral. O sistema nervoso compreende o sistema nervoso central e o sistema nervoso vegetativo: simpático e parassimpático.

 

O sistema nervoso central acha-se localizado no cérebro e prolonga-se pela medula espinhal, a qual preenche o canal formado pelas diferentes cavidades vertebrais ou raquidianas das vértebras, ajustadas umas às outras. Deste sistema, irradiam-se nervos cranianos e medulares que, agindo sobre os músculos estriados, inervam as partes do organismo cuja ação depende de nossa vontade.

 O sistema simpático é constituído por dois cordões laterais que correm ao longo da coluna vertebral na goteira formada pelas apófises transversas das vértebras. Forma-se, assim, uma concavidade óssea de três paredes, as apófises transversas e o intervalo da vértebra à qual estão unidas.





É este um ponto que tem trazido muita confusão a alguns estudantes e esperamos que esta explicação tenha a felicidade de esclarecê-los, em pormenor tão necessário à compreensão de assuntos mais profundos.

 O sistema simpático constitui parte importante do mecanismo pelo qual o corpo conserva constante o seu ambiente interno. Regula muitas funções específicas como a digestão, o metabolismo intermediário e a excreção. Representa, também, papel preponderante no mecanismo pelo qual reage à tensão emocional. Vemos aí sua relação com os fenômenos que ocorrem no Corpo de Desejos.

 As células que originam as fibras parassimpáticas estão situadas em três diferentes níveis do sistema nervoso central  -  o mesencéfalo, a medula e a região sacra do cordão espinhal. Os axônios destas células deixam o sistema nervoso central para se juntarem com os gânglios que inervam os órgãos. No caso do simpático, os axônios das células centrais são chamados pré-ganglionares; as que partem dos gânglios, post-ganglionares. As primeiras são meduladas; as últimas não são meduladas.

 Os três níveis nos quais emergem as fibras  parassimpáticas são chamadas tectórias ou mesencefálicas, bulbares e sacrais, conforme o nível de onde emergem.

 Sem constituir parte da cadeia simpática, tendo, porém, relação com suas ramificações, direita e esquerda,  há uma energia que desce por essas concavidades laterais da coluna vertebral, reunindo-se no final da coluna vertebral (segunda vértebra coccigeana). Aí, poderá ficar adormecida, poderá despertar para os desejos inferiores ou poderá subir para grandes realizações espirituais.

- Dra. Ophelia Guimarães.

Fonte: Correio Rosacruz, junho-julho de 1959.

 

Coluna Vertebral

 

 

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Edição do CORREIO ROSACRUZ divulgando um Ciclo de Conferências Públicas Rosacruzes. Na foto, palestrando, a Dra. Ophélia Guimarães, compondo a mesa com a Sra. Irene Gómez Ruggiero, ao centro, e o Sr. Roberto Ruggiero, a direita. Na coluna da equipe do Correio, a Dra. Ophélia Guimarães compõe com a Sra. Irene Gómez Rugiero, a equipe de redatores principais.

 

 

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