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CARTA Nº 75

Fevereiro de 1917

SIRVAMOS ONDE MELHOR PUDERMOS SERVIR

 

            Há Pouco tempo fizeram-me a seguinte pergunta: “Fala-se muito em serviço, mas o que isso significa” Há muitas pessoas na nossa Fraternidade que afirmam que gostam de servir; mas nada fazem além do que gostam. Isso é serviço?”

            Dedicaremos a carta mensal a este assunto, porque a pergunta parece oferecer alimento para uma meditação proveitosa, e uma análise da matéria poderá beneficiar-nos.

            É notório que a maioria das pessoas só quer servir quando “lucra algo com isso”. Procuram um proveito material e esta é maneira sutil pela qual as forças ocultas os incitam à ação. Estão evoluindo inconscientemente até alcançarem um maior estado de desenvolvimento anímico, então, servirão pelo amor de servir. Mas não podemos esperar que eles mudem da noite para o dia; não há transformações súbitas na natureza. Quando se rompe a casca do ovo e o pintinho sai, ou quando o casulo estala e a borboleta começa o seu voo por entre as flores, sabemos muito bem que a magia não forjou este num momento. Antes da mudança externa, houve um processo de preparação interna. Ë necessário um processo semelhante de desenvolvimento interno para transformar os servidores de Mammon em servidores do Amor.

            Se quisermos erguer um edifício, tudo o que precisamos fazer é transportar os materiais e tijolos necessários para o local, orientar o grupo de trabalhadores e começar! O edifício vai crescendo rapidamente nas dimensões que desejarmos e na velocidade que quisermos, dependendo somente da nossa capacidade de fornecer serviço, material e remuneração. Mas, se queremos aumentar o tamanho de árvore ou de um animal, não podemos conseguir isto cravando madeiros nos troncos da planta ou colocando peles e carne sobre o dorso do animal. O edifício cresce por acréscimos externo, enquanto que, em todas as coisas viventes, o crescimento físico é interno e não pode ser apresado, em qualquer extensão que seja sem o perigo de complicações. Este processo é o mesmo no desenvolvimento espiritual; procede do interior e precisa de tempo. Não podemos esperar que pessoas que começam a sentir a chamada interior, impelindo-os para uma associação altruísta, renunciem num abrir e fechar de olhos ao seu egoísmo e outros vícios, e rapidamente floresçam e alcancem a estatura de Cristo. Na verdade, sentimo-nos um pouco melhor do que éramos pelo fato de estarmos lutando e esforçando-nos por seguir “Seus Passos”. Nisto assenta toda a diferença, pois estamos tentando servir como Ele serviu.·.

            De foram alguma o trabalho do músico, que nos deleita durante os nossos ofícios, fica desmerecido pelo fato dele gostar de música. Tampouco é menos valioso o trabalho do orador, que nos inflama de fervor para com o serviço ao Mestre, só porque gosta de revestir as suas ideias com sugestivas palavras. Também não é o menos atrativo o vestíbulo, só porque a pessoa que o limpou e o decorou gosta de ter o ambiente que o rodeia sempre bonito. Cada um pode servir com muito mais vantagem se a linha de serviço for paralela às suas naturais inclinações e habilidades, e nós nos encorajamos mutuamente para procurar oportunidades de servir onde nos sentirmos mais aptos.

            Não há mérito especial em procurar um serviço que nos seja desagradável. Certamente seria um erro se o músico dissesse ao encarregado da limpeza: “Não gosto de esfregar o chão ou decorar ambientes, e eu sei que você treme só de pensar em tocar piano porque não tem prática alguma nisso, mas vamos trocar os nossos lugares pelo amor ao serviço”. No entanto, se não houver quem possa tocar, é um dever do decorador tentar fazê-lo, deixando de lado a sua incapacidade e procurar servir o melhor que lhe for possível. Se fosse preciso varre o chão e tirar o pó das cadeiras, o orador e o músico deveriam apresentar-se de bom grado para fazer esses trabalhos, não considerando os seus próprios gostos. Nada é servil. O mesmo princípio podemos aplicar em casa ou no escritório. O serviço pode ser definido como o melhor uso que fizermos dos nossos talentos. Devemos colocar os nossos talentos para serem utilizados em todos os casos de necessidade imediata, independentemente da nossa preferência.

            Se nos empenharmos em assim proceder, o nosso crescimento anímico aumentará correspondentemente ao nosso esforço.

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