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CAPÍTULO III

 

SOCIEDADES DAS ROSAS

O trabalho de grupo em associações

é um dos caminhos mais libertadores

que urge saber participar.

D.D.C.

Estamos numa área de grande valor socioeconómico, pelo que há anos que os roseiristas se organizaram em Associações para sua defesa, registando as suas novas criações, evitando, assim, que outros as comercializem sem terem sido os seus progenitores.

Surgiram as Sociedades das Rosas em diversos países, desde os USA até ao Canadá, Holanda, Itália, França, Índia, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, Suiça, Japão, Israel, Polónia, República Checa, Bermudas, Espanha, Alemanha, Irlanda, etc; em Portugal, há anos colaborámos para a sua criação, mas desconhecemos se esse projecto está dando frutos, tanto mais que muitos portugueses que desde o século XIX foram criando as suas novas espécies, acabavam por ver comercializadas por outros de diversos países que as registavam, ganhando dividendos, provenientes das suas criações!

Assim, temos perdido alguns meios financeiros, postos de trabalho, etc.

Entre as Sociedades das Rosas com mais prestígio, está a Royal Nacional Rose Society, em St. Alban, Inglaterra, considerada a Meca dos cultivadores das rosas criada em 1876.

Neste campo, Portugal e não só, tem mais de cem anos de atraso…

Como se pode ver pela lista dos países acima descrita, embora muito incompleta, elas existem em todos os continentes, estando unidas na Federação Internacional das Sociedades das Rosas, criada, em 1971, na Convenção Internacional da Rosa, em Hamilton, na Nova Zelândia.

Compete a esta, entre outros assuntos de valor, a coordenação e a organização de Convenções e de Exposições Internacionais.

Por isso, estes eventos e não só, são alvo da emissão de selos, os quais acabam por serem documentos de valor sobre a história destas associações dos amigos das rosas.

 

 

 

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Este selo, ligado à variedade da rosa Sol do Sul, é um dos quatro que foram emitidos, em 1979, no 4º Congresso Internacional das Sociedades da Rosa, em Pretória, África do Sul.

Ao mesmo tempo, e ligado a este evento, foi editado um bloco que juntamos.

 

 

 

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Selo com a variedade baptizada com o nome de Rosa Mundi, emitido na Inglaterra, em 1976, comemorativo do Primeiro Centenário da Fundação da Royal National Rosa Society com sede em Saint Albans.

Foram editados 4 selos.

Em 1981, foi emitido este selo, no Mónaco, ligado à Primeira Exposição Internacional da Rosa em Monte Carlo.

Apenas foi editado este selo com a variedade Catherine Deneuve.

De novo na Inglaterra, em 1991, decorreu o Congresso Mundial das Novas Variedades de Rosas.

Foram emitidos 5 selos. Um deles é o que inserimos.

 

 

 

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Este bloco emitido pelas Maldivas, situadas no Oceano Índico, ao Sul da Índia, refere-se à EXPO 90, ligado à Exposição Internacional de Jardins e Espaços Verdes. em Osaka, Japão, em 1990.

Selo único, emitido em 1963, comemorativo da Exposição de Rosas em Budapeste, Hungria. Neste país, em 1972, teve lugar uma Exposição Nacional de Rosas.

 

 

 

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Bloco emitido, na Hungria, em 1986, sobre a Exposição Internacional da Filatelia – AMERIPEX 86 – CHICAGO –USA

DECORREU DE 2 DE MAIO A 1 DE JUNHO DE 1986.

Neste bloco surgem duas rosas, a rosa yankee e a rosa América, ao lado da estátua em honra do primeiro presidente dos USA, George Washington.

Uma pequeníssima amostra ligada a este tema, nas suas diversas faces